Levantamento é do portal Transparência, com base em informações dos Cartórios. Confira os números em cidades da região.

Um levantamento feito pelo Portal da Transparência, com base em informações dos Cartórios de Registro Civil, apontaram que em Marília, nos dois anos de pandemia, até agora 337 crianças foram registradas apenas com o nome da mãe na certidão de nascimento, de um total de 6.749 registros oficiais. Se comparado com dois anos anteriores, houve um crescimento de 11% (eram 300 casos).

Em outras cidades da região, a situação não foi diferente.

Em Pompeia, por exemplo, de um total de 1.297 registros, 67 foram de pais ausentes; em Garça: de 3.114, 153 aumentes; Vera Cruz: 99 crianças não tiveram o nome do pai de um total de 1.962 registros.

Em Júlio Mesquita, foram cinco casos de 106 nascimentos. Em Tupã, de 1.467 registros, 78 foram sem o nome do pai. E, em Quintana, de 191 nascimentos, 10 tiveram apenas o nome da mãe no registro de nascimento.

Em Bauru, 546 recém-nascidos, em 2020 e 2021, foram registrados com apenas o nome da mãe em sua certidão de nascimento, sendo 262 no primeiro ano de pandemia, e 284 no segundo ano. Nesse período foram registradas 9.046 crianças.

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Situação no Estado

Em todo o Estado de São Paulo foram mais de 58 mil crianças nessa mesma situação. O número, que representa 5% dos recém-nascidos paulistas, ganha ainda mais relevância quando os últimos dois anos apontaram a menor quantidade de nascimentos no estado.

Além disso, os reconhecimentos de paternidade caíram mais de 45% quando comparados a 2019, último ano antes da chegada da Covid-19.

Em números absolutos, 58.218 recém-nascidos em 2020 e 2021 foram registrados com apenas o nome da mãe em sua certidão de nascimento, sendo 29.525 no primeiro ano de pandemia, e 28.693 mil no segundo ano.

Os recordes são verificados justamente nos anos em que houveram os menores números de nascimentos desde o início da série histórica dos Cartórios, em 2003, totalizando 559.614 registros em 2020 e 534.178 em 2021.