Após mais de 4 meses, finalmente taxa de ocupação em hospitais em Marília começa a cair

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Leitos de UTI "particulares", finalmente volta a faixa amarela. Nos hospitais públicos, taxa caiu para 90% e finalmente sobram vagas no HC.

Depois de pelo menos quatro meses de muita angústia das famílias (muitos pacientes até tiveram que ser transferidos para outras cidades)  e trabalho redobrado de funcionários dessas unidades e dos demais setores ligados à doença, finalmente a taxa de ocupação de leitos de UTI e clínicos para Covid-19 começa a cair em Marília. Pelo menos é o que consta no último boletim, divulgado neste domingo.

De acordo com os dados, no caso dos leitos de UTI, no caso do Hospital das Clínicas: dos 44 existentes, 37 estavam ocupados; no ABHU (Hospital da Unimar)  dos 26 leitos, 25 eram ocupados e, na Santa Casa, todos os 13 leitos permanecem com pacientes.

Isso representa um total geral de 90,3% de taxa (ainda na faixa vermelha), mas que já um avanço, mesmo porque durante todo esse período sempre esteve acima de 95% de ocupação.

No caso dos leitos clínicos, os hospitais públicos entraram na faixa "amarela":  dos 88 leitos nesses três hospitais, 56 estavam ocupados até ontem, com taxa de 63,64%. Somadas as duas condições (UTI e clínicos) a taxa geral caiu para 76,61%.

Hospitais particulares

No caso dos hospitais particulares, a queda foi ainda maior e todos os índices agora estão na faixa "amarela" (por várias semanas chegou a ficar 100%). O ABHU por exemplo, dos 22 leitos de UTI, 10 estavam ocupados; e na Santa Casa, todos os 10 existentes estavam ocupados (taxa de 62,5%). 

No caso dos leitos clínicos, dos 20 no ABHU, nove estavam ocupados e, na Santa Casa, todos os seis leitos estão ocupados. Isso representa 57,6% de taxa de ocupação nesses hospitais. A média geral é de 60,34% (entre UTI e clínicos).

Motivo da queda

Um dos principais motivos dessa queda seria o avanaço da vacinação contra a Covid-19. A direção do Hospital Universitário da Unimar divulgou nota na semana passada confirmando isso

Notamos que os casos atendidos são mais leves, com redução de entubação ou utilização dos leitos de UTI. Esse fato nos deixa muito felizes, porque indica que está havendo uma melhora significativa”, afirmou o diretor de assistência Luiz Fernando Fregatto.

Na mesma semana circularam vídeos mostrando que também nas unidades de retaguarda (UPA Norte e PA Sul) houve queda nas internações (foram criados leitos numa tentativa de desafogar os hospitais). A expectativa agora é para acompanhar as taxas de ocupação durante o restante da semana, ou seja, se vai mater essa tendência de queda.

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