Presidente da entidade reafirma: medidas impostas pelo governador Doria são rigorosas, e até injustas.

Com o fechamento do comércio varejista, por duas semanas, na fase vermelha em todo o Estado de São Paulo, a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM) realizou reunião para agilizar e reforçar o acesso dos comerciantes em plataforma eletrônica para a promoção do e-commerce, principal alternativa do varejo neste período mais agudo da pandemia.

“Muitos comerciantes já iniciaram as vendas pela internet, enquanto que outros estão aprendendo, mas o importante é iniciar a atividade eletrônica quanto antes”, disse o presidente da ACIM, Adriano Luiz Martins. Segundo ele, “não tem como evitar o mercado virtual”

José Augusto e Adriano Martins apontam alternativas para a fase vermelha

O portal criado pela associação comercial, prestes a completar um ano de atividade, está bem desenvolvido com ferramentas práticas e simples, para a relação de compra e venda pela internet e com entrega através de "delivery" próprio e específico. Hoje são mais de 300 lojas participantes, dos mais variados segmentos.

“Nosso portal funciona como um shopping, em que atraímos consumidores para o portal e eles visitam as lojas participantes promovendo as vendas”, comparou José Augusto Gomes, superintende da entidade. 

Qualquer comerciante, associado ou não da entidade, pode participar da plataforma eletrônica de comercialização pela internet.

Basta entrar em contato com a secretaria da associação comercial e seguir o protocolo de participação. O telefone para contato é: (14) 99702-7146.

Medidas injustas

Para o presidente da ACIM, as medidas impostas são rigorosas, e até injustas, mas de nada valerão se não houver a participação popular contra as aglomerações, que podem ser denunciadas na Ouvidoria do Município pelo telefone: 0800-7766-111 ou por e-mail: ouvidoria@marilia.sp.gov.br ou através de “whatsapp” (14) 99799-6361.

“Mas quem quiser, pode ligar para o 190 da Polícia Militar”, acrescentou Adriano Luiz Martins ao pedir a participação efetiva da população, principalmente contra as aglomerações clandestinas.