Postado em 09/02/2021 às 10:50

Professores da rede pública fazem greve de aulas presenciais

Sindicato se manifestou contra a decisão de retorno às atividades presenciais. APEOESP de Marília tenta sensibilizar categoria.

 

Professores da rede pública de ensino de São Paulo começaram uma “greve sanitária” nesta semana. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), os educadores vão trabalhar, mas sem aderir ao plano de ensino presencial. 

Em Marília, a direção regional da entidade informou que ainda não houve adesão ao movimento já que a grande maioria permanece no sistema de aulas online.

Mas, nesta terça-feira será intensificada a mobilização para tentar conseguir a adesão daqueles que retornaram às aulas presenciais.

O governo paulista determinou o início do ano letivo de 2021 para as 5,1 mil escolas da rede estadual, autorizando as atividades com alunos e professores nas instituições, após uma disputa judicial que terminou permitindo o retorno.

Porém, os professores deram início ao ato de greve contra a volta em meio a pandemia da Covid-19, afirmando que “não há condições para um retorno seguro”.

A Secretaria de Estado da Educação ressaltou que cerca de 1,7 mil escolas estaduais, em 314 municípios, retomaram atividades presenciais em São Paulo desde setembro de 2020, e não houve nenhum registro de transmissão do novo coronavírus dentro dessas unidades até o momento. Já no levantamento do sindicato, foram constatados 147 casos de Covid-19 em escolas que já retornaram às atividades presenciais. 

A secretaria pontuou ainda que as faltas dos professores não justificadas serão descontadas. Ao todo, cerca de 3,3 milhões de alunos da rede estadual de São Paulo estão autorizados a dar início às aulas presenciais, em sistema de rodízio, a partir desta segunda-feira. Com informações da agência Brasil 61.