Postado em 02/01/2021 às 08:00 |
Ninguém sabe dizer o número, mas é certo que depois de festas de fim de ano, aumenta o número de animais abandonados nas ruas.
Os motivos para o abandono são vários: viagem de férias e ninguém para abrigar o animal, desistência do “brinquedo”, o trabalho gerado pelo animal, uma eventual deficiência física ou doença, problema de comportamento e outros.
O abandono é falta de conscientização do que é posse responsável.
Com o aumento da insegurança mais pessoas, especialmente da classe média, estão vendo os animais como aliados, mas não se dão conta das responsabilidades que essa companhia exige.
Muitas vezes, se entusiasmando com um filhote ou com os conselhos de um conhecido, a pessoa acaba comprando ou adotando um animal sem se importar com o fato de que ele cresce, adoece, envelhece, exige dedicação, educação e alimentos.
Temporada dos abandonos
O período após o Natal é uma temporada de animais abandonados. Pressionados pelas crianças muitos pais adquirem filhotes para doar de presente.
A rotina do dia a dia, entretanto é diferente. Nem sempre a criança desempenha bem as tarefas e responsabilidades com o animal e irritados, pais e mães logo se vêem na compulsão de livrar-se do intruso.
A primeira tentativa é de passar o problema para frente. Querem doar para o avô, o tio que tem chácara, o porteiro do prédio e, diante da total impossibilidade optam pelo abandono.
Os cães, mesmo filhotes, tendem a seguir seus donos, o que já não acontece com os gatos.
Abandonados, os gatos são alimentados por voluntários, crescem, procriam e aumentam o problema do município.
Antes de adquirir o animal é preciso conhecer suas necessidades e exigências.
Somente depois de refletir com toda a família, analisando todos os aspectos da vida em comum, ir à busca do animal e, se for o caso, realizar a sua castração para evitar problemas futuros!