Boliviano que teve filha abusada amarrou suspeito, mas bando de brasileiros foi resgatar suspeito e fez carnificina
A Polícia Civil do Acre investiga um crime bárbaro envolvendo uma família boliviana que morava no Ramal do Pelé, próximo das cidades acreanas de Acrelândia e Plácido de Castro, na região de fronteira com a Bolívia.
A mãe e dois irmãos de uma menina boliviana de 14 anos foram assassinados após o pai dela flagrar um brasileiro estuprando a garota. Ela também levou tiros e está internada em estado grave no Pronto-Socorro de Rio Branco.
A história começou quando o pai da adolescente flagrou um brasileiro estuprando a menina. Ele amarrou o suspeito a um tronco e foi chamar a polícia no lado brasileiro para prendê-lo. O suspeito trabalhava na retirada de madeira com o irmão, que chamou os familiares para tentar resgatar o suspeito de estupro na propriedade do boliviano.
Dário Almeida, comandante da Polícia Militar do Acre em Plácido de Castro que atendeu a ocorrência, contou que o bando foi em motocicletas até o local para libertar o suspeito, mas, no local, eles mataram a mãe da menina de 14 anos, dois irmãos dela, que não tiveram as idades divulgadas, e ainda atiraram contra ela, pensando tê-la matado.
Os corpos foram jogados próximos a uma árvore, e a casa da família foi queimada. O grupo teria ainda roubado cerca de R$ 10 mil e mais uma quantidade de dinheiro boliviano que estava na casa das vítimas.
Integrantes do bando depois voltaram ao local do crime para tentar executar o pai, mas ele não estava. Havia levado a filha ferida ao hospital.
O crime ocorreu por volta das 7h de domingo. Policiais militares e civis só conseguiram localizar os corpos na segunda (14).
Ainda no domingo, dois suspeitos foram presos em flagrante na zona rural de Acrelândia. A polícia ainda tenta localizar o suspeito de cometer o estupro. De acordo com o comandante da PM, os dois presos confessaram envolvimento no crime.
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