Devido a pandemia, número de doadores de órgãos cai no Brasil

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A Covid-19 também impactou a doação de órgãos e transplantes no primeiro semestre de 2020 no Brasil. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), divulgado nesta quarta-feira (12), a taxa de doadores efetivos caiu 6,5% em comparação com o primeiro semestre do ano passado.

Três regiões tiveram diminuição nas taxas de doadores efetivos: Norte (47,4%), Nordeste (37%) e Centro-Oeste (12,6%). Houve aumento nas regiões Sul (5%) e Sudeste (3,1%).

Transplantes no Brasil: O Brasil realiza vários tipos de transplantes, como coração, fígado, pâncreas, rim, pulmão, córnea e medula óssea. Em junho deste ano, 40.740 pacientes estavam na lista de espera da doação.

A maior espera é para o transplante renal. São mais de 26 mil pessoas aguardando um rim. Em seguida, a córnea, com mais de 12 mil pacientes na fila.

Neste semestre, comparando ao primeiro de 2019, houve diminuição no número de transplantes de fígado (6,9%), rim (18,4%), coração (27,1%), pâncreas (29,1%) e, de forma mais acentuada, córneas (44,3%).

Também houve queda nos transplantes com doador vivo, para evitar o risco de contaminação pela Covid-19 durante a internação para o procedimento.

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