Motoboys prometem paralisar atividades em Marília em defesa da categoria

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Eles realizam uma manifestação nesta quarta-feira e querem uma tabela de preços única, entre outros benefícios

Pelo menos 400 motoboys de Marília estão organizando uma manifestação para quarta-feira (dia 1º de julho) reivindicando melhores condições de trabalho e também uma tabela do valor fixo que recebem por dia de trabalho. Eles pretendem se reunir a partir das 18h30, na avenida Tiradentes, e sair em comboio até em frente à Prefeitura.

A paralisação faz parte de um movimento nacional de paralisação da categoria contra as condições oferecidas pelos aplicativos. 

De acordo com um dos porta-vozes do movimento, Cesar Augusto Chaves da Silva, hoje a maioria dos motoentregadores recebem em média R$ 35,00 por 11 horas de trabalho e as empresas normalmente não pagam nem 50% da taxa de entrega. "O pessoal está trabalhando até a exaustão", lamentou.

Além disso, não fornecem kits de higiene (como máscaras e álcool em gel); e, em caso de acidente (mesmo durante alguma entrega) não se responsabilizam pelos danos ou ferimentos, sem direito a seguro.

Diante dessa situação e com o aumento do volume de  trabalho nesse período de pandemia, eles decidiram se organizar e quem estabelecer uma tabela de preços única para a categoria em Marílioa: R$ 50,00 por dia e mais 100% da taxa de entrega. Já no período noturno, pelo menos R$ 70,00 de diária mais 100% da taxa. 

Os entregadores também pendem o fim de bloqueios e desligamentos indevidos pelos aplicativos e o fim do sistema de pontuação, que serve como uma forma de delimitar e escolher certos tipos de entregas que os motoboys podem fazer.

Uma nota técnica do Ministério Público do Trabalho exige que as empresas garantam algum tipo de segurança aos profissionais de transporte de mercadorias e passageiros por aplicativos digitais.

A regra é fornecer álcool em gel 70%, lavatórios com sabão e papel toalha, espaços para higienização dos veículos e água potável para o consumo próprio.

 
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