Depois de cruzarem a pé a Praça dos Três Poderes, o presidente da República Jair Bolsonaro, ministros e um grupo de empresários se reuniram com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, para defender a retomada imediata das atividades econômicas. A reunião não estava previamente agendada.
No encontro, Bolsonaro voltou a defender a retomada da economia, e disse que “economia também é vida”.
“Nós sabemos do problema do vírus que devemos ter todo cuidado possível para que nós não infectemos, bem como pra preservar vidas, em especial daqueles no grupo de risco, mais idosos, que tem comorbidades”, disse Bolsonaro.
“Mas temos um problema que tem cada vez mais nos preocupado. Os empresários trouxeram agora essas aflições, que é a questão do desemprego, da economia não mais funcionar, e as consequências, o efeito colateral de combate ao vírus não pode ser mais danoso que a própria doença”, acrescentou.
Retomada, com planejamento
Confira como foi a reunião entre Bolsonaro e comitida no STF
O ministro mariliense Dias Toffoli, por sua vez, defendeu um planejamento para retomada da economia.
“Essa coordenação, eu penso que o Executivo, o presidente da República, junto com seus ministros, chamando os outros Poderes, chamando os estados, representantes de municípios, penso que é fundamental. Talvez um comitê de crise para, envolvendo a federação e os Poderes, exatamente junto com o empresariado e trabalhadores, a necessidade que temos de traduzir em realidade esse anseio, que é o anseio de trabalhar, produzir, manter a sociedade estruturada”, disse.
Toffoli disse: “tem que ter essa saída de uma maneira ordenada, é fundamental uma coordenação com estados e municípios, mas sempre respeitando as competência da União, nacionais de orientação quanto as atividades essenciais, de transporte, de produção. Eu penso que essa coordenação é fundamental para este tipo de planejamento para este momento tão difícil, que já passou dois meses, que nós estamos nesta crise, e realmente temos que pensar este momento”.
Paulo Guedes apontou para o risco de um “colapso na economia”, argumentando que muitas empresas podem falir por causa da crise causada pela pandemia da Covid-19.
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