ACIM alerta para 'desobediência generalizada' se o comércio não reabrir na terça-feira

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O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alfredo Cotait Neto, encaminhou correspondência ao Governador do Estado de São Paulo, João Doria, advertindo sobre a capacidade de resistência das empresas e da população que se encontra no limite, e os riscos de uma desobediência generalizada e desorganizada são bastante sérios.

O documento foi claro quanto aos riscos da continuidade da quarentena após o dia 07 de abril”, disse o vice-presidente da Facesp no centro-oeste paulista e dirigente da ACIM, Adriano Luiz Martins.

Comerciantes acataram a quarentena, mas defendem reabertura após o dia 7/04

Desde o dia 23 do mês passado os comerciantes de Marília estão enfrentando dificuldades para o funcionamento. A primeira medida era apenas o funcionamento em "horário especial", mas depois veio a determinação para o fechamento das lojas até o dia 7 de abril. Apenas os sistemas "delivery" e "drive thru" estão autorizados a funcionar.

Alfredo Cotait Neto enfatizou que os empresários continuam a apoiar o Governo do Estado e que o empresariado continua defendendo a necessidade de respeito às restrições, não pactuando com o desrespeito ao Decreto Estadual.

“Acreditamos que a manifestação de Vossa Excelência, confirmando o fim das restrições gerais para o dia 7 próximo, poderia contribuir para reduzir as tensões geradas não apenas pelas dificuldades, mas, também, pela incerteza quanto aos desdobramentos da situação”, apontou. 

O presidente da Facesp e da ACSP sugere ao Governador que promovesse debates sobre como deverá ser a saída do isolamento, para que não ocorra sem as cautelas necessárias.

Ampliação da quarentena

De acordo com Adriano Luiz Martins, muitos empresários estão preocupados com a situação e principalmente com a ampliação da quarentena.

Apesar de procurarmos oferecer alternativas de vendas, através da internet, bem como informar as medidas econômicas disponíveis pelos governos: federal, estadual e municipal, os empresários mostram-se preocupados com a situação atual e futura”, afirmou.

“As linhas de crédito são importantes, porém, é na retomada das atividades comerciais que serão viabilizados os pagamentos das parcelas do empréstimo”, disse o presidente da ACIM.

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