Acusados de golpes do leilão usam documentos de empresa mariliense

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A suposta empresa "Marília Leilões" que nas últimas semanas vem sendo acusada de aplicar diversos golpes por todo o Brasil, ao oferecer bens à venda pelo maior lance, receber o dinheiro e depois não fazer a entrega, está usando a documentação (inclusive CNPJ) da empresa mariliense "Marília Programa Leilões", tudo como forma de tentar transparecer seriedade no negócio. Um boletim de ocorrência foi registrado e a Polícia Civil prossegue nas investigaçõesa.

De acordo com a representante da empresa mariliense, Laura Mariano Gimenez, desde o final de fevereiro diversas pessoas estão entrando em contato, alegando que arremataram supostos bens oferecidos pela Programa Leilões, empresa que há cerca de 30 anos é especializada apenas na oferta de gado para leilões realizados toda semana no recinto da Examar.

A suposta carta de arrematação usa a razão social e CNPJ da "Programa Leilões". Endereço do leiloeiro é a indústria Dori. 

Uma dessas pessoas enviou uma "carta de arrematação" confirmando o golpe: a razão social é da empresa mariliense que existe oficialmente, inclusive com o seu CNPJ.

Empresa mariliense usa as redes sociais para alertar sobre os golpes e evitar que mais pessoas sejam prejudicadas.

O leiloeiro apresenta como endereço a rua Pedro Martins Parra, 893 - Jardim Santa Antonieta, justamente onde funciona a unidade da Dori Alimentos e para as pessoas enganadas vão procurar os bens supostamente arrematados.

Laura Gimenez  informou que, além de registrar o boletim de ocorrência, tenta achar maneiras de tirar o site do ar (ainda permanecia até nesta manhã) porque diariamente mais pessoas de todo o Brasil podem ser vítimas do mesmo golpe.

Neste fim de semana, um homem teve um prejuízo de R$ 65.720,00Este foi o valor que depositou ao arrematar um caminhão que nunca existiu.

"É um absurdo o que essas pessoas estão fazendo. É preciso parar isso. Muita gente está sendo prejudicada e, para piorar, estão usando a nossa empresa", lamentou Laura. 

Boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia até para preservar o nome da empresa em eventuais ações de indenização por parte das vítimas

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