"Desafio da rasteira" preocupa pais e escolas também em Marília

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Não é à toa que a "brincadeira" chamada de "quebra-crânios" ou "desafio da rasteira" tem preocupado pais de todo o Brasil. Os vídeos que viralizaram na internet nos últimos dias mostram jovens sendo derrubados durante a perigosa "moda", que pode causar danos como traumatismo craniano, paralisia e até levar à morte, como aconteceu com uma jovem no Rio Grande do Norte

O assunto também está preocupando pais e escolas em Marília, uma vez que uma simples "brincadeira" pode ter sérias consequencias.

O Colégio Assembleiano, por exemplo, postou em suas redes sociais o que, no primeiro momento, poderia ser o tal "desafio" envolvendo três alunas. Mas, a possível vítima enfatiza: "essa brincadeira não tem graça. Amigo de verdade não derruba, cuida".

O jogo acontece em trios e a pessoa que está no meio é derrubada após pular, caindo de costas para o chão e batendo o corpo no solo, recebendo grande impacto na cabeça e coluna. A maioria dos jovens não sabe que será derrubada, e os colegas que causam a queda fazem com a intenção de rir do choque.

No vídeo que tomou conta das redes sociais: o desafio da rasteira. Três meninos pulam ao mesmo tempo e o que está no meio cai e bate a cabeça no chão. As imagens viralizaram, tomaram conta dos grupos de Whatsapp e têm preocupado muitos pais.

Veja um dos vídeos dessa brincadeira perigosa:

Participando desta brincadeira, a jovem Emanuela Medeiros, 16 anos, sofreu traumatismo craniano quando bateu a cabeça no chão na Escola Municipal Antônio Fagundes, em Mossoró, no Rio Grande do Norte (RN).

Emanuela foi socorrida pela direção do colégio e levada ao Hospital Regional Tarcísio, mas morreu. O caso aconteceu em novembro do ano passado, mas viralizou esta semana. 

A família deve orientar as crianças sobre esse tipo de brincadeira, alertar para os riscos da queda e os perigos dos desafios que são divulgados nas redes sociais.

A escola também tem a responsabilidade de alertar pais, alunos e funcionários sobre os perigos desses desafios. Mas nada substitui o diálogo e a presença da família na vida dos pequenos, pois nem sempre tem um adulto por perto.

Como alertar crianças para que não participem? Por mais desagradáveis que sejam as imagens, a pediatra recomenda que os adultos responsáveis por crianças mostrem o vídeo para elas. Pois se algum amigo propuser a brincadeira, eles já saberão dos riscos.

Veja o vídeo do Colégio Assembleiano:

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