Elas são gêmeas, uma tem Down. A vida fez virarem mãe e filha

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A história de amor dessas irmãs gêmeas brasileiras – uma delas com síndrome de Down – emociona pelo carinho, dedicação, companheirismo e pelo laço forte que as duas criaram.

“Somos gêmeas bivitelinas [geradas em placentas diferentes]. Ocorre 1 caso a cada 1 milhão de gêmeos bivitelinos nascidos”, contou Graziela Altino Gomes.

Depois que a mãe delas morreu de infarto aos 50 anos em 2004 – ela era separada do pai das meninas – Graziela pediu a guarda da irmã, Rafaela. Elas eram menores de idade e, desde então, viraram praticamente mãe e filha.

 

“Vai fazer 15 anos que minha mãe faleceu agora dia 7 de julho. Eu consegui a guarda de Rafaela há 12 anos. Em 2008 consegui a curatela dela – guarda de uma pessoa maior de 18 anos”, disse.

Com apenas 17 anos de idade Graziela foi obrigada a amadurecer e enfrentar a realidade: tinha que superar a falta da mãe e cuidar da irmã gêmea.

Hoje, as gêmeas estão bem. Elas têm 32 anos, moram no município de Nova Cruz, no interior do Rio Grande do Norte e falam eventualmente com o pai, que vive em outro estado.

Graziela é médica veterinária e sempre que pode acompanha a irmã nos tratamentos na fonoaudióloga, na psicóloga, gastro, endocrinologista e na escola.

Rafaela estuda em uma escola particular normal, adaptada. Ela está no 7º ano.

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