Golpes do cartão e falso sequestro fazem vítimas em Marília

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Apesar dos alertas e orientações da polícia, casos são registrados na Central de Polícia Judiciária. Dicas orientam como evitar a ação desses criminosos.

Você recebe uma ligação trelefônica informando que do outro lado quem está falando é o funcionário do "Setor de Segurança" da operadora de Cartões, informando que foi feita uma compra com valor elevado e o sistema precisa confirmar "alguns dados". O usário, diz que não fez. Então é orientado para ligar ao "0800" do banco para fazer a troca do cartão. Segue as instruções. Pronto: já foi vítima!

Delegado José Carlos Costa alerta para esses golpes que ainda fazem muitas vítimas.

Este tipo de golpe vem ocorrendo também em Marília e região, com registro de ocorrências na Central de Polícia Judiciária (CPJ).

O coordenador, delegado José Carlos Costa, faz um alerta sobre esse tipo de situação. Tanto que existem panfletos nas unidades policiais procurando orientar os cidadãos sobre isso.

Aliás, o golpe é ainda mais "complexo": o "funcionário" do banco solicita todos os dados do cartão e informa que uma "empresa terceirizada" vai levar o novo cartão em sua residência, inclusive com a senha lacrada, retirando o "antigo". Na verdade, os criminosos passam a fazer compras, saques e empréstimos.

Como evitar:

- Não informe suas senhas a ninguém, mesmo que a pessoa se identifique como funcionário do banco ou da administradora de cartões

- Lembre-se de que bancos não enviam motoboys ou funcionários para retirar cartões. Também não pedem a devolução deles

- Caso receba uma ligação suspeita, desligue e, a partir de outro telefone, entre em contato com a central de atendimento pelos telefones indicados no site do banco ou no verso do cartão. Outra opção é ligar diretamente para o gerente

- Sempre que for descartar um cartão, lembre-se de cortar o chip e a tarja...

FALSO SEQUESTRO

Embora bastante antigo e "manjado", o golpe do falso sequestro ainda está fazendo vítimas por toda região, informa o coordenador da CPJ.  

O crimes ocorre de várias formas, com os bandidos inventando uma história de que um parente está sendo alvo de sequestro. Em algumas situações são utilizadas até mesmo crianças.

Como evitar:

- Pare, pense e fique calmo

Diante da possibilidade de um familiar ter sofrido um acidente ou sequestro, a vítima deixa de tomar providências óbvias, como checar se a informação é verdadeira com a suposta vítima. Uma simples ligação resolveria o caso. Mesmo sob ameaça, desligue, finja que a ligação caiu e tente contato com quem pode ser o sequestrado ou outro familiar/amigo. Caso não consiga falar, acione a polícia.

- Não dê nome de parentes para os criminosos

O nervosismo faz com que a vítima, sem perceber, dê informações úteis para os bandidos. Ao ouvir o choro do "sequestrado", ela acaba falando o nome de um parente. E isso é tudo que os criminosos queriam para pressioná-lo mais ainda. NUNCA revele nomes de familiares nestes casos.

- Desconfie de ligações longas

A maioria esmagadora dos primeiros contatos de sequestradores tem durações rápidas, pois temem ser rastreados pela polícia. Também não atenda ligações a cobrar. Caso a chamada seja de um número que não conheça, desligue.

- Oriente também os idosos

Pessoas idosas costumam ser mais vulneráveis à manipulação dos bandidos. Às vezes, uma simples ligação pode prolongar uma conversa com desconhecidos e dar munição para um futuro golpe.

- Sempre dê queixa na polícia

Mesmo que caia no golpe, procure a polícia para registrar o caso. Com informações sobre a origem da chamada e o número da conta ou local que foi entregue o valor pedido pelos bandidos as autoridades podem localizar os criminosos e evitar novas vítimas.

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