Críticas e preconceitos são comuns para as mulheres que resolveram adotar novos relacionamentos em suas vidas.
“Ninguém pode interferir nas minhas escolhas! Tenho a liberdade de estar onde e com quem quiser e não espero aceitação da sociedade. Por que deveria dar satisfações? Só quero ser feliz”, afirma Ana Paula, ao ser questionada sobre o seu relacionamento com um homem 24 anos mais jovem. Divorciada e com 53 anos, ela diz que deixou de se incomodar com o julgamento dos outros.
“Percebi que a vida é agora, não amanhã. Ninguém vive por nós. Abandonei o comodismo e resolvi buscar novas emoções. Se encontrei o que procurava em um jovem, qual é o problema? Os homens não fazem isso o tempo todo? Por que eu não poderia?”. diz
Na outra ponta, encontramos Francielle, 24 anos, estudante de nutrição. Neste caso, a escolha foi ter alguém que, com uma boa condição financeira, proporcionasse estabilidade e conforto.
“Sempre dividia as contas e as dificuldades com os namorados e isso me incomodava. Podia até estar apaixonada, mas não bastava, eu não tinha a segurança material que desejava. Abri mão das paixões passageiras e estou com um homem maduro, que satisfaz todas as minhas vontades. Estou feliz porque foi uma opção minha”, conta Francielle.
Tomar as próprias decisões, muitas vezes contrárias àquilo que a sociedade espera, ainda tem um custo alto para as mulheres. Onde está a igualdade que prevê que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos e deveres?
Muitas mulheres vivem um conflito. Querem a independência, a igualdade, têm consciência da importância de consolidar uma carreira, mas faltam recursos.
O poder da decisão está nas mãos dela, não é uma imposição da sociedade a respeito de como ela deve viver. Saber o que quer, saber o que e como fazer para conquistar é libertador.
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