Ex-presidente da OAS afirma ter pago propina aos ex-prefeitos Ticiano e Vinicius

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Reportagem da Folha de SP, publicada nesta tarde, cita que as informações constam do acordo de delação premiada. Até ex-prefeito Bulgarelli é citado. Ele e Vinicius negam. Ticiano não foi localizado.

O ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro afirmou em delação premiada ter pago propina, além de ter efetuado repasses por meio de caixa 2, à campanha de José Ticiano Dias Toffoli, ex-prefeito de Marília e irmão do presidente do STF, ministro Dias Toffoli; além de citar os nomes dos ex-prefeitos Vinicius Camarinha e Mário Bulgareli. Por meio de notas, ambos negam qualquer envolvimento.

Advogados de Bulgarelli negaram que ele conheça Léo Pinheiro.

Segundo afirma Leo Pinheiro, na reportagem da Folha, a OAS teria sido procurada para ajudar na liberação dos recursos para a obra de tratamento do esgoto em Marília, em substituição à construtora Passareli. Posteriormente a empresa assumiu a continuidade da obra até surgir a operação Lava Jato.

O acordo de delação de Léo Pinheiro junto à Procuradoria-Geral da República foi assinado em janeiro deste ano e ainda precisa ser homologado pelo ministro do STF, Edson Fachin.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Pinheiro também teria relatado o pagamento de propina para Vinicius Camarinha, sucessor de Ticiano na prefeitura e atualmente deputado estadual pelo PSB.

OUTRO LADO

O portal Visão Notícias procurou os ex-prefeitos que foram citados na reportagem. Ticiano Toffoli não atendeu ao telefone e nem retornou à mensagem do WhatsApp. A assessoria jurídica do ex-prefeito Mário Bulgarelli informou que ele não conhece e nunca teve contato com Léo Pinheiro. Além disso, se alguém usou o seu nome em qualquer conversa foi de forma indevida.

A assessoria de imprensa do ex-prefeito e atual deputado estadual, Vinicius Camarinha, divulgou nota oficial: 

1- Em toda minha vida pública não respondi e não respondo a nenhum processo ou acusação desta ordem;
 
2- Nunca estive com a pessoa de Leo Pinheiro e nunca houve qualquer vantagem indevida;
 
3- Nossa Administração à época não foi a responsável pela licitação da obra de tratamento de esgoto, portanto, tratativas relativas ao certame se deram em gestões passadas;
 
4- Ressalto que a mencionada rescisão contratual com o Município de Marília se deu pelo fato de se confirmar que a empresa OAS estaria na Operação “Lava Jato”, onde, por iniciativa nossa, rompemos contrato com a empresa.

Veja os principais trechos da reportagem:

 

 

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