A Procuradoria do Município está entrando com pedido na Delegacia Seccional de Polícia para abertura de inquérito para apurar possível crime político envolvendo a coleta do lixo domiciliar em Marília. A informação foi confirmada nesta tarde pela assessoria do Gabinete.
O motivo seriam desconhecidos que durante à noite despejaram lixo numa avenida do bairro Tetônio Vilela, formando uma espécie de "barricada" para induzir a população da região de que os caminhões não estariam fazendo a coleta. O próprio secretário municipal do Meio Ambiente e Limpeza Pública, Vanderlei Dolce, é quem esteve no local e constatou o possível crime.
Caminhão retira os sacos de lixo que formaram uma barricada
De acordo com o Gabinete, além do crime político tem ainda a questão ambiental, além do fato de que haveria um radialista inflamando a população para jogar lixo na porta da Prefeitura.
Além de registrar o caso na Central de Polícia Judiciária, a Prefeitura recebeu informação de que a Polícia Militar teria perseguido uma caminhonete que estaria jogando lixo pela zona sul e se deslocava para a região norte.
Boletim de ocorrência com a denúncia de crime político.
O objetivo era o mesmo: provocar a instabilidade política por causa do atraso na coleta de lixo, depois que a empresa Monte Azul abandonou a coleta, alegando atrasos no pagamnto.
MAIS LIXO
Nesta tarde, o portal Visão Notícias recebeu fotos e informações de que uma outra barricada havia sido feita no bairro Parque dos Ipês, na zona sul da cidade.
Eram moradores que protestaram contra o atraso na coleta do lixo. Eles afirmam que logo depois apareceu um caminhão cujos funcionários recolheram somente os sacos que estavam empilhados e não das ruas próximas. Dessa forma, pretendiam fazer novo protesto.
Coletores da Prefeitura retiram o lixo em forma de barricada no bairro Parque dos Ipês.
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