Campanha presidencial de 2018 foi atípica

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Candidato esfaqueado, candidato preso substituído por outro na última hora – e  ambos líderes da disputa.  A campanha presidencial de 2018 chega ao fim inscrevendo esses e outros fatos inéditos na crônica da história recente.

Termina também abalando o prestígio do tradicional marketing político, batido pelas mensagens virais dos aplicativos - boa parte delas constituída pelo mais puro fake news.

Hoje nas urnas deverá se evidenciar ainda, conforme mostraram todas as pesquisas, que a polarização do eleitorado brasileiro, fortalecida no pleito de 2014 e no impeachment de 2016, tornou-se mais profunda e extensa.

Pela primeira vez, o principal embate alonga-se do campo da centro-esquerda – no qual PSDB e PT medem forças desde a década de 1990 – e chega à extrema-direita.

BOLSONARO X HADAD

É nesse polo que se posiciona o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, primeiro colocado nas pesquisas. Em sua trajetória de 25 anos como deputado, Bolsonaro esforçou-se, ao privilegiar temas caros à agenda ultraconservadora, para ser o oponente preferencial da “ideologia esquerdista”.

Nessa condição, rivaliza-se hoje com Fernando Haddad, o amigo escolhido por Lula para substituí-lo e encabeçar a chapa do PT. Aqui verifica-se mais uma situação inusitada: os dois candidatos preferidos são também os que batem recorde de rejeição.  

A estratégia de Bolsonaro de se apresentar como estrela maior contra “tudo que está aí” foi facilitada pelo fato de o candidato não ter sido arrastado pela tsunami da Lava Jato - que tragou quadros do PT, PMDB, PSDB e também colegas do centrão do deputado do PSL. Da Agência Brasl.

 

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