Assembleia discute proibição de fogos de artifício barulhentos

Se transformada em lei, medida prevê multa. Objetivo é a proteção das pessoas e também dos animais.
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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo analisa um projeto de lei que proíbe a utilização, queima e soltura de fogos de artifícios barulhentos. A lei, se aprovada, prevê multa de R$ 125 mil em caso de descumprimento. Se for pessoa jurídica, o valor sobe para R$ 250 mil. Se houver reincidência, a multa será dobrada.

O Projeto de Lei 100/17 foi apresentado em março deste ano e passará agora pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia. Para a deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), autora da proposta, é importante preservar a saúde física e psíquica das pessoas.

“Os fogos de artifício, além de provocarem a poluição ambiental, são causadores de sérios prejuízos às pessoas, perturbam e resultam em transtornos irreparáveis a convalescentes, cardíacos, autistas, pessoas com deficiência, idosos e crianças”, disse.

Preocupação com os animais - A deputada Maria Lucia Amary também chamou a atenção para a saúde dos animais. “Os estrondos dos fogos provocam medo e pânico, com reações descontroladas e perigosas. Os danos afetam tanto animais de estimação quanto animais selvagens, podendo levá-los até mesmo à morte”, declarou.

Um outro projeto debatido na Alesp é o PL 370/2015, que proíbe a soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos em eventos realizados com a participação de animais ou em áreas próximas a locais onde eles estão abrigados.

Para o autor da proposta, deputado Feliciano Filho, o barulho causado por espetáculos desta natureza os desorienta. “A vibração resultante dos sons geralmente atinge um tom muito agudo, provocando uma sensibilidade nos animais.” O projeto já tramitou em todas as comissões temáticas da Assembleia e aguarda a votação dos deputados.

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