Empresas fantasmas conseguiam empréstimos mediante fraude. Gerente do banco atuava no esquema
Policiais civis da região de Presidente Prudente estão realizando nesta segunda-feira (13) uma operação contra um sofisticado esquema criminoso de fraude que teria causado um prejuízo de 13 milhões de reais ao Banco do Brasil.
A operação, denominada "Argentarii" (fazendo referência ao período romano onde banqueiros guardavam dinheiro e faziam empréstimos) está cumprindo 13 mandados de prisão temporária, 13 mandados de busca e apreensão domiciliares, além do sequestro de mais de 4,5 milhões em bens adquiridos frutos nas operações.
Dinheiro apreendido pelos investigadores numa das ações
As investigações começaram em 2017, na Delegacia de Polícia de Euclides da Cunha Paulista (cidade onde ficava situada a agência bancária vítima do crime) e descobriu um sofisticado esquema fraudulendo de empréstimos bancários e lavagem de dinheiro, os quais eram concedidos a empresas fantasmas, compostas por “laranjas”.
Apoio de dentro
Pelo que a Polícia Civil apurou, a quadrilha contava com a participação de um gerente geral de agência bancária (demitido) e um contador para a organização burocrática, além de vários empresários que adquiriam empresas inativas, faziam alterações contratuais, transformando-as em empresas transportadoras.
A partir daí, conseguiam comprovar uma renda milionária dessas empresas fantasmas para obtevem os empréstimos bancários que eram aprovados pelos dois funcionários do Banco do Brasil. Os prejuízos à instituição financeira passam de R$ 13 milhões.
Um dos integrantes do grupo, ainda se fazia passar por Delegado de Polícia Federal, aplicando outros golpes. Até agora 12 pessoas estão presas, a,lém de apreensões de caminhões, outros veículos, sequestro de imóveis, além de bloqueio de valores em contas-corrente.
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