Após seis anos do governo de São Paulo ter anunciado que a pequena e pacata cidade de Álvaro de Carvalho, que fica na região de Marília, receberia a sua segunda unidade prisional ligada à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a entrega do Centro de Detenção Provisória (CDP) se tornou "uma novela sem fim, e com enredo triste".
É que denuncia o Sindicado dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP), em reportagem especial divulgada no site da entidade. Foram feitas entrevistas com agentes penitenciários que relataram o drama de constantes viagens, se desdobrando entre os longos plantões na unidade e as viagens de 430 km para visitar a família.
O portal Visão Notícias também trouxe recentemente uma reportagem sobre o assunto, com base em denúncias de agentes penitenciários que se arriscam toda semana em longas viagens para trabalhar na capital, tanto na questão de perigo nas estradas como também de ficarem expostos ao novo coroinavírus (a cidade de São Paulo é o epicentro da Covid-19).
Confira a reportagem do Sindicato completa clicando AQUI
“As listas prioritárias de transferências regionais estão rodando. Por que é que não é logo inaugurada a unidade?” questiona a servidora de 39 anos que lembra que, desde fevereiro, o CDP de Álvaro de Carvalho está pronto para funcionar e com seus diretores já trabalhando, porém sem receber nenhum detento.
Após muita especulação, a SAP chegou a cogitar a inauguração para o dia 3 de março, mas o anúncio acabou não confirmado.
Em 21 de fevereiro, a SAP emitiu um comunicado em que havia suspendido a inauguração, prevista para março, “devido às fortes chuvas ocorridas em 10 de fevereiro”, em que houve deslizamento de taludes no terreno, o que provocou assoreamento em várias áreas do CDP, “sendo necessário o desligamento e retirada de equipamentos para que não fossem danificados”.
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