A Polícia Civil prendeu Paulo Roberto de Caldas Osório, 45 anos, que confessou ter matado o próprio filho Bernardo, de apenas 1 ano e 11 meses na na 712 Sul em Brasília/DF.
Em depoimento à Polícia Civil, Paulo disse que a ideia inicial era “dar um susto” na ex-mulher, Tatiana da Silva, e na mãe dela. Segundo ele, as duas dificultavam o acesso dele ao menino. O plano era fazer uma viagem com o garoto. Para isso, teria dissolvido comprimidos de medicamento controlado que tomava e misturado ao suco do bebê. A bebida foi dada ao filho após a saída da escola. O objetivo era que ele dormisse durante o trajeto até Minas Gerais. A criança, porém, teria passado mal, vomitado e, depois, morrido.
Paulo que estava afastado do trabalho para tratamento psicológico, informou que após uma parada para abastecer o carro, entre os estados de Goiás e da Bahia, notou que Bernardo estava muito quieto na cadeirinha e em uma posição desconfortável. Disse que estacionou o carro às margens da rodovia, foi para o banco de trás e ao tentar colocá-lo em uma posição melhor, notou que o menino estava “molenguinho”.
“Coloquei o ouvido no peito dele e não senti o coração”, relatou no depoimento. Desesperado, teria continuado a viagem por tempo indeterminado até se deparar com uma vegetação mais alta. Parou o carro, escondeu o corpo do filho no capim e arremessou a cadeirinha para longe. Depois, dirigiu até a cidade de Alagoinha (BA), onde acabou sendo preso.
“Ele [o ex-marido] sofreu um ataque psicótico antes de pegar meu filho. A relação sempre foi tranquila para ficar com a criança, mas acho que ele deve ter feito isso depois que entrei com um processo de pensão alimentícia”, afirmou a mãe da criança.
Paulo Roberto de Caldas Osório, 45, já havia sido preso e internado na ala psiquiátrica da Papuda suspeito de assassinar a mãe. O crime ocorreu em 12 de março de 1992. Na ocasião, Paulo tinha 18 anos e atacou Neuza, assim que ela chegava de uma caminhada no Parque da Cidade.
Ele pensou se tratar de um ladrão e a matou a facadas, mesmo ela dizendo: “Filho, não faz isso. Eu sou sua mãe”. Logo depois, Paulinho, como era tratado na ocasião, usou uma corda para enforcar a vítima e colocou fogo no próprio corpo.
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