Desaparecimento de jovem em Ocauçu: polícia encerra investigações, sem corpo

Após quase dois anos e sem conseguir pistas, DIG de Marília pede arquivamento de inquérito
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Após um ano e nove meses da primeira informação surgida, por meio de familiares, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) anunciou nesta tarde que está encerrando as investigações sobre o desaparecimento da adolescente Tânia Barros, de 17 anos, que morava em Ocauçu. "Foram esgotadas todas as linhas de investigação, mas sem sucesso na localização da adolescente", informou o delegado Aeliton Roberto de Souza que hoje delegado assistente da Seccional de polícia de Marília e também responde pelo expediente daquela unidade.

Equipes do SICOE durante as buscas na região.

Na época do desaparecimento, a irmã da adolescente, Taís Mara Silva, disse que ela sempre foi muito apegada à família (foi criara por uma vizinha desde pequena) e nunca tinha saído de casa sem avisar. Em junho de 2014, todos pensavam que ela estava na casa da vizinha, onde costumava dormir. O namorado da vítima garante que há 15 dias não tinha contato com ela.

As equipes do SICOE/ANJOS DA GUARDA, de Marília, fizeram diversas buscas por toda a região, mobilizando inclusive a população de Ocauçu para ajudar nas buscas, mas sem sucesso. Ela estava grávida de quatro meses e nunca mais foi vista.

Como havia sido localizado um osso (havia expectativa que poderia ser da vítima), a DIG aguardava o laudo pericial que chegou recentemente. "O laudo chegou e concluiu que trata-se de osso de origem animal e não humano, portanto foi descartada a possibilidade de ser de Tânia Barros", informou o delegado por meio de nota oficial.

"Nenhuma investigação pode ficar em  aberto por tempo indeterminado, mas pode vir a ser desarquivado a qualquer momento se surgir fato novo de interesse na investigação", observou o dr. Aéliton.

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