"Viagra" feminino é aprovado: maior interesse pelo SEXO

Estudos constatam que medicamento aumenta DESEJO feminino
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A Food and Drug Administration (FDA), órgão dos Estados Unidos - que regulamenta a produção e a comercialização de remédios e alimentos no país - reúniu um painel de consultores e aprovou, por 18 a 6, o remédio chamado Flibanserin, uma espécie de "viagra" feminino do laboratório americano Sprout Pharmaceuticals, no mercado.

A maioria afirmou, porém, que a aprovação do flibanserin dará pela primeira vez uma alternativa às mulheres com baixo interesse sexual. Eles ressaltam que, além de se especificar as contraindicações na bula, é necessário orientar os médicos e continuar os estudos, mesmo após a comercialização.

Entre as preocupações dos que votaram contra, estão as interações negativas com o álcool, os riscos de desmaio, sonolência, pressão baixa, enjoos e a ausência de dados sobre os efeitos do uso do medicamento em longo prazo.

Desde que o Viagra comprovou ser eficiente do tratamento da disfunção erétil - sem falar nos lucros gerados para a empresa que o desenvolveu - começou uma corrida para encontrar um medicamento semelhante para as mulheres – mas um que tenha uma ação no cérebro e não nos órgãos genitais. O Flibanserin foi um dos primeiros a largar nessa corrida.

Matéria atualizada - 05/06 às 22h30

ESTUDOS - Inicialmente desenvolvido para ser um antidepressivo, provou-se ineficaz na alteração do humor. Mas nos estudos clínicos com a droga, as mulheres 

manifestavam um efeito colateral inesperado: um maior interesse em sexo. O remédio parece agir regulando o equilíbrio dos neurotransmissores nos circuitos cerebrais, principalmente a dopamina, a noradrenalina e a serotonina. 

"Acreditamos que a droga normaliza ou compensa algo que não esteja ajudando a afinar esses circuitos", afirma Stahl. "Ou ainda, ela pode permitir que as mulheres se libertem da ação desses circuitos frontais que estão inibindo o desejo sexual."

Apesar de não ser uma exclusividade das mulheres – e o Viagra e seus similares estão aí para provar que os homens também enfrentam distúrbios sexuais ao envelhecerem -, a natureza do problema é bem diferente em cada caso.

Diferenças - "Nós, médicos, costumamos dizer que existem três formas de disfunção sexual entre os homens: ereção, ereção e ereção", afirma Stephen Stahl, psquiatra da Universidade da Califórnia em San Diego. "Entre as mulheres, os problemas também são três: desejo, desejo e desejo.

A causa e as origens do desejo são um mistério para os cientistas, apesar de eles saberem que é algo relacionado ao circuito de compensação do cérebro.

Uma das teorias é que o distúrbio, conhecido como frigidez ou anafrodisia, resulta de uma incapacidade de "desligar" as partes frontais do cérebro responsáveis pelas tarefas cotidianas. 

 

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