Relatório do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) revela que apenas 13% das unidades prisionais possuem bloqueadores de celulares. Os dados são da auditoria operacional realizada pelo TCE-SP como parte integrante do processo de Contas do Governo referente ao ano passado, que analisou os programas da custódia e reintegração social da população penal.
Das 171 unidades prisionais, somente 23 possuem rastreadores que impedem a entrada de celulares, o que revela a dificuldade de controle de entrada dos aparelhos nos presídios e, consequentemente, possibilita seu uso e a articulação de crimes por detentos dentro do sistema prisional.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que os aparelhos começaram a operar no ano de 2014 e que o baixo percentual das UPs equipadas com os bloqueadores se dá por conta de critérios adotados de ordem técnica.
Entorpecentes
Além dos celulares, o balanço também aponta que foram feitas 4.889 apreensões de substâncias entorpecentes e proibidas – maconha, cocaína, crack, haxixe, ecstasy, LSD entre outras – assim como medicamentos controlados e bebidas alcoólicas foram recolhidos das Unidades.
Para coibir a entrada de produtos e equipamentos vetados, a Secretaria de Administração Penitenciária implantou 177 aparelhos de scanner corporal – ferramenta de segurança para inspeção corporal de visitantes.
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