Morre segunda vítima de incêndio criminoso em hospital

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Vítima, de 50 anos, estava internada na Santa Casa de Catanduva. Corpo deve chegar no final da tarde em Marília. Acusado de colocar fogo não está mais internado.

A segunda vítima do incêndio causado por um paciente que havia sido internado compulsoriamente pela família no Hospital Espírita de Marília morreu nesta madrugada na Santa Casa de Catanduva. A primeira vítima havia falecido há cerca de duas semanas.

O corpo de Hélio Dias de Andrade, 50 anos, até o final da manhã ainda não tinha sido liberado pelo IML e, dependendo do horário de chegada em Marília, o sepultamento deverá ocorrer somente neste domingo. Ele sofreu várias queimaduras pelo corpo e não resistiu aos ferimentos, a exemplo da primeira vítima.

CRIMINOSO 

O incêndio ocorreu no começo deste mês na ala destinada aos pacientes dependentes químicos. O acusado de atear o fogo havia sido internado compulsoriamente pela família, mas nos últimos dias vinha tentando de todas as maneiras fugir pois não aceitava o tratamento. Tanto que constantemente era monitorado pelos funcionários.

Revoltado, com essa situação, ele ateou fogo num colchão, utilizando um isqueiro. As chamas acabaram provocando queimaduras em outros dois pacientes (de 35 e 50 anos) que também inalaram fumaça. O HEM abriu sindicância para descobrir como o isqueiro chegou ao paciente, já que é proibido entregar qualquer tipo de objeto aos pacientes.

Os dois pacientes foram internados inicialmente no Hospital das Clínicas de Marília. Mas, diante da gravidade dos casos, foram transferidos para as Santas Casas de Marília e Catanduva, que possuem unidades para tratamento de queimaduras. O paciente Diego Alexandre Carvalho Cardoso, 34 anos, foi a primeira vítima a morrer e, nesta madrugada, foi a vez de Hélio Dias de Andrade

LIBERDADE 

O Visão Notícias apurou que esse homem, causador do incêndio, não está mais internado no hospital psiquiátrico de Garça para onde foi encaminhado logo após on registro da ocorrência na Central de Polícia Judiciária.

Ele foi liberado depois que teria causado mais uma confusão, desta vez na vizinha cidade. Como não havia sido decretada pela justiça a sua prisão, agora está em liberdade. 

 

 

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