A equipe médica que atende o deputado federal e candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) decidiu, juntamente com a família dele, transferi-lo da Santa Casa de Juiz de Fora para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Bolsonaro saiu hoje (7) às 8h30 em uma ambulância, escoltada por carros da polícia, em direção ao aeroporto da cidade. De acordo com o filho dele, deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o pai já está lúcido, inclusive fazendo brincadeiras sobre o que ocorreu.
O deputado afirmou que não é possível definir se Bolsonaro terá condições de saúde para voltar às ruas ainda no primeiro turno. Segundo ele, o mais provável é que a campanha seja pela internet.
Recuperação é positiva
A diretora técnica da Santa Casa, médica Eunice Dantas, considerou positiva a recuperação do candidato nas últimas horas e destacou que a facada que ele levou, por questões de centímetros, não atingiu regiões mais vitais do corpo, o que teria agravado muito a situação.
Candidato é socorrido após sofrer o atentado
Do lado de fora da Santa Casa, alguns apoiadores de Bolsonaro fizeram vigília durante todo o tempo em que ele esteve internado desde a tarde de ontem.
Na avenida em frente, onde ocorre a parada de 7 de Setembro, alunos de uma escola militar deixaram a posição em que se encontraram para aplaudir a ambulância que levava o candidato.
Quando os filhos do candidato, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Flávio Bolsonaro, se aproximaram, os alunos os cercaram, aos gritos de “mito”, como é chamado Bolsonaro por seus apoiadores.
SEGURANÇA - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou hoje (7), após acompanhar o desfile do 7 de Setembro em Brasília, que o efetivo da Polícia Federal que faz a segurança dos candidatos à Presidência da República será ampliado em até 60%, após o ataque sofrido ontem por Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG).
De acordo com o ministro, atualmente 80 agentes da PF fazem a segurança de cinco presidenciáveis que solicitaram o serviço, previsto em resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir do momento em que as candidaturas são oficializadas nas convenções eleitorais.
Apesar da previsão, ressaltou Jungmann, a proteção não é automática e precisa ser solicitada pelas campanhas. Além de Bolsonaro, a PF faz a segurança de Alvaro Dias (Pode), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckimin (PSDB) e Marina Silva (Rede).
Da Agência Brasil
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