Mulher baleada pelo marido tem morte cerebral e pode ter órgãos doados. Justiça decreta prisão dele

Tragédia ocorreu após discussão na zona Norte. Rapaz, que ameaçou se matar, está vivo e falando com a mãe. Polícia Civil faz buscas.
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A equipe médica que acompanha o caso da mulher baleada pelo próprio marido, durante uma discussão, confirmou agora há pouco (23h30): Lúbia Freitas, de 28 anos, teve morte cerebral decretada agora à noite, mas o coração continua batendo. Ela permanece na UTI do Hospital das Clínicas onde está sendo cumprido um protocolo que indicará inclusive a possibilidade de doação de órgãos.

Peritos no local da tragédia.

Lúbia foi baleada na cabeça pelo funcionário público estadual William Pretti de Sá, durante uma briga. Ele, que trabalha na Fundação Casa, teve a prisão temporária decretada pela Justiça e agora está sendo caçado por policiais civis e militares por Marília e região.

A tragédia ocorreu ontem na rua Henrique Dias, no bairro Palmital, zona Norte da cidade.  Numa discussão, William sacou de uma arma e atirou contra a cabeça da vítima e em seguida fugiu. Ela foi socorrida pela UTI Móvel do SAMU em estado gravíssimo.

Durante todo o dia circularam rumores de sua morte e também que teria sofrido morte cerebral, mas isso só foi confirmado no final desta noite. Há informações de que familiares dela estão viajando para Marília e devem acompanhar os desdobramentos desses procedimentos médicos, decidindo pela doação ou não dos órgãos.

Lúba trabalhava como auxiliar administrativa numa importante indústria de biscoitos na zona Sul. Desde ontem colegas de trabalho, amigos, familiares e também pessoas anônimas passaram a acompanhar angustiados os desdobramentos do caso e principalmente o estado de saúde dela.

PRISÃO - Delegada de Polícia titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília, Viviane Boacnin Yoneda Sponchiado informou que a Justiça decretou a prisão temporária do marido. Hoje, os investigadores da DDM e também do 2º Distrito Policial estiveram na casa dele fazendo buscas, mas não o encontraram e nenhuma evidência do crime. Ontem, havia informação de que -- por sofrer problemas psiquiátricos -- ele teria falado por telefone com a família de que iria se matar. Ele trabalha há 11 anos na Fundação Casa, em Marília.

Mas, segundo a titular da DDM, ele tem mantido contato com a mãe, por telefone. O advogado dele chegou a apresentar a hipótese de se apresentar espontaneamente, mas ainda não houve confirmação. A delegada autorizou a divulgação da foto do acusado, pela imprensa, porque poderá ajudar na sua localização ou informações que ajudem o trabalho da polícia.

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