Os cinco mil habitantes da pequena cidade de Ipiguá, na região de Rio Preto (a cerca de 220 km de Marília) estão alvoroçados com uma notícia que caiu como uma "bomba" às vésperas das eleições: o Ministério Público recebeu denúncia de que agentes políticos de mantiveram relação sexual com uma adolescente de 14 anos. Em depoimento, a menor citou nomes de vereadores, um empresário, um servidor da Prefeitura, um médico e um advogado com quem afirma ter feito programa sexual.

O promotor da Infância e Juventude de Rio Preto, André Luís de Souza, colheu o depoimento da adolescente na semana passada. Ele disse que vai pedir auxílio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) para aprofundar a investigação. A apuração vai depender, por exemplo, da quebra do sigilo telefônico dos acusados.

Em princípio, será apurado o suposto crime de exploração sexual. A pena prevista é de quatro a 10 anos de prisão. No depoimento que prestou ao promotor, na semana passada, a adolescente disse que estava morando na casa de uma mulher identificada apenas como Sílvia. Ela se mudou para o local por manter um relacionamento com o filho da mulher.

De acordo com a adolescente, ela começou a se prostituir para ajudar a pagar as despesas da casa. Silvia passou a oferecer programa com a adolescente para seus conhecidos, inclusive, os políticos. Os contatos foram registrados em um celular, que está apreendido no Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Preto. Os programa eram feitos em um motel localizado no trevo de Onda Verde. Informações: Diarioweb.