Depois da chuva que provocou a abertura de centenas de buracos, os motoristas que trafegam pela rodovia SP-333, na saída de Marília sentido Júlio Mesquita, agora estão enfrentando nesta semana um outro problema: enormes congestionamentos e até muita confusão no momento em que a pista é novamente liberada. O motivo são as obras emergenciais que o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) está realizando no local para eliminar as verdadeiras crateras que se abriram nesse trecho.
Motoristas aguardam autorização para descer a serra: congestionamentos.
O drama dos motoristas que precisam trafegar pelo trecho (entre os quilômetros 315 ao 323 - desde o Gigantão até proximidades do Country Clube) vem sendo mostrado pelo portal Visão Notícias.com desde a semana passada, depois que a chuva intensa abriu verdadeiras crateras, danificando os veículos.
A rodovia SP-333 está com as obras de duplicação interrompidas. Esse impasse ainda está longe de ser resolvido uma vez que o DER aguarda uma decisão do governo que está fazendo a "readequação" no cronograma, logicamente dependendo da liberação de recursos para que a empreiteira possa retomar e concluir os serviços.
Funcionários do DER jogam massa nos buracos.
Diante dessa situação, o próprio DER de Assis está fazendo o trabalho de tapa buracos emergencial. Mas, como o local não possui alternativas de desvio e possui inclusive uma serra, o "pare e siga" (sistema normalmente usado nesse tipo de trabalho em rodovias) causa congestionamentos enormes e também confusão. Isso porque o DER não possui número suficiente de funcionários para organizar o tráfego de veículos.
CONFUSÃO - Nossa reportagem flagrou essa situação. Quando a equipe do órgão libera os veículos que estão no sentido Júlio Mesquita-Marília ocorre a confusão. No começo os motoristas utilizam apenas as duas pistas de subida da serra, mas aos poucos os mais apressados vão usando a faixa de descida (contramão) e logo depois existem aqueles que tentam "achar" uma quarta faixa, ou seja, pelo acostamento quase que impraticável.
Filha "tripla": motoristas sobem a serra pela contramão.
Além disso, o tapa buracos utilizado pelo DER é apenas paliativo: os funcionários jogam apenas a massa asfáltica em cima dos buracos e um veículo faz o trabalho de prensá-la. O problema é que se voltar a chover com certa intensidade, novos buracos devem aparecer. A saída definitiva, mesmo, será a conclusão das obras com a recuperação completa do asfalto, inclusive refazendo a base.
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