A morte de Robin Williams, aos 63 anos, em 11 de agosto de 2014, provocou uma onda de tristeza por todo o mundo. As performances cômicas cativantes do ator irradiavam energia e humor e faziam as pessoas se apaixonarem por ele de forma instantânea.
Mas Williams era bom não apenas na comédia. Em 1997, ele venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante por seu papel em “Gênio Indomável”. Tudo isso lembra que, apesar de ter partido cedo demais, Williams deixou bastante trabalho a ser visto.
O documentário “Robin Williams: Come Inside My Mind”, que estreia nesta segunda-feira (6), às 22h, no canal pago HBO, apresenta um olhar emotivo e contundente sobre a vida e a carreira do ator e comediante.
Segundo o produtor-executivo David Steinberg, que foi empresário de Williams por quase 40 anos, a ideia era se debruçar mais sobre como o talento dele se desenvolveu do que seus últimos dias.
Isso se dá a partir de entrevistas inéditas, imagens de arquivo e depoimentos de pessoas que conviviam com ele, como Billy Crystal e David Letterman.
Para ele, o projeto também significou um fechamento em sua relação com Williams. “Éramos muito, muito próximos tanto no aspecto profissional quanto pessoal. Achei que cabia a mim completar o ciclo ao fazer a obra definitiva sobre a genialidade dele.”
Steinberg credita o talento do ator – treinado na prestigiada escola Julliard – a sua capacidade de imaginação.
“Acho que isso surgiu quando ele era criança. Seus pais viajavam muito e o deixavam sozinho com brinquedos. É por isso que ele conseguia criar todas aquelas vozes e mudar a entonação rapidamente, porque criava essas histórias entre os soldadinhos dele”, afirma Steinberg.
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